Lava Jato: Operação da Força Tática em Nova Andradina prende traficante com cocaína avaliada em R$ 9 mil

Uma ação da Força Tática do 8º Batalhão de Polícia Militar de Nova Andradina flagrou o sócio proprietário de um lava jato localizado a rua Milton Modesto, região central da cidade, com 322 gramas de cocaína. Suspeito identificado por Maicon Douglas da Silva Pereira, de 28 anos, conhecido como “Doguinha do MDS”, foi preso em flagrante.

Conforme boletim de ocorrência, a equipe Tática recebeu denúncia de que no estabelecimento comercial inaugurado em setembro passado, vinha sendo utilizado pelo suspeito como ponto de venda de cocaína e que a droga ficava escondida por baixo de tapetes velhos aos fundos do barracão, onde o Maicon Douglas guarda materiais derivados de ferro velho.

A denúncia também relatava o grande fluxo de usuários do entorpecente que entravam e saiam o dia todo no comércio.

Após checar a denúncia e fazer os levantamentos, os policiais foram para o local nesta terça-feira (29) e recebidos pelo suspeito e três funcionários. Neste momento Maicon demonstrou inquietação, foi informado sobre a denúncia e autorizou a equipe procurar qualquer tipo de ilícito em sua empresa, apenas exigiu acompanhar as buscas.

Ao entrarem num depósito, o suspeito ficou muito nervoso, se aproveitou da oportunidade e pegou um invólucro plástico de baixo de um tapete velho e se evadiu do ambiente, lançando a sacola por cima do muro em direção a um terreno baldio e tentou fugir do local, mas foi alcançado e detido.

Logo após dominado, os militares pegaram os objetos lançados no terreno e localizaram 190 gramas de cocaína e outro com 132 gramas da mesma substância subdividas em 27 embalagens menores.

Ainda no local foi apreendido uma balança de precisão, um DVR, duas máquinas de cartão de crédito e um aparelho celular.

Ele foi preso e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil, onde foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e poderá responder também por resistência. Um advogado acompanhou a prisão.

Ainda segundo a ocorrência, o suspeito assumiu a propriedade do entorpecente, relatando que teria pago R$ 3,2 mil e que, após revendido, lucraria aproximadamente R$ 800 e que cada porção era vendido a R$ 130. Falou também que ele mesmo preparava as embalagens.

À polícia os funcionários disseram que não sabia onde a droga ficava escondida, mas sempre souberam que o suspeito comercializava drogas no estabelecimento.

A droga apreendida, segundo a polícia, está avaliada em R$ 9 mil e que o quilo pode chegar a mais de R$ 30 mil no mundo do tráfico de drogas.